Com o intuito de promover ações que ultrapassassem os muros da escola e ao mesmo tempo sensibilizar os estudantes para olhar o bairro em que vivem como um espaço-tempo que nos permite vivenciar diferentes formas de ser/estar no mundo, a EBM André Antonio Marafon criou, em 2015, o projeto Ecopedal e Caminhada Orientada. A iniciativa partiu das professoras de Educação Física com o objetivo de incentivar a prática do exercício físico para promoção à saúde, bem como o (re)conhecimento e conservação do meio ambiente que constitui o bairro Esplanada. 

Neste ano, ocorreu a IX edição do projeto, para a qual a instituição organizou dois grupos de acordo com as escolhas dos alunos. Ambos saíram da escola seguindo trajetos diferentes. O grupo do Pedal seguiu uma rota escoltada pela Guarda Municipal. Já o outro, seguiu caminhando em outra direção, onde plantaram mudas de plantas frutíferas em um terreno adotado pela escola. 

O estudante Enzo Henrique Mantovani, do 9º ano, participou de todas as edições do passeio e afirmou que é um momento para conhecer o bairro, os vizinhos e descontrair com os colegas. “Na comunidade tem muitos vizinhos que nos acompanham e participam das atividades, e esse contato é muito bom”. E complementou: “Hoje em dia vivemos em um mundo que está cada vez mais poluído e essa atividade em que plantamos as árvores é muito importante! Ela gera a redução da ebulição global e aumenta a sombra, o ar fresco… tudo que estamos precisando”.

Para conscientizar os alunos a participar, durante as aulas de Educação Física, as professoras buscam dialogar sobre os benefícios da atividade física para a promoção à saúde e, consequentemente, a melhoria da qualidade de vida. O projeto conta com a participação de vários componentes curriculares, tornando-o interdisciplinar e contribuindo assim, para um trabalho coletivo e mais eficaz. 

Astrit Tozzo, Secretária de Educação, salienta o quão importante e saudável é este projeto. “Além de incentivar os alunos a praticar uma atividade física, o projeto aproxima as crianças e jovens do bairro em que vivem, possibilitando que eles o percebam e possam identificar pontos em que podem contribuir, como a arborização, a limpeza, e a organização de uma forma em geral’, explicou Astrit.