
O ser humano, em sua complexidade, possui intrínseco potencial que necessita expressar-se de forma criativa. Essa necessidade manifesta-se com diferenciais de força e premência para cada pessoa. Enquanto somos vida, estamos em movimento e nesta mobilidade visceral transitamos em desejo, busca e experiências. Assim na Arte, em seus inúmeros movimentos desde os primórdios da humanidade.
Nesta abordagem iremos tratar de forma suscinta das duas ultimas fases da arte pictórica ainda tão mal compreendidas, ou seja, a Arte Moderna e a Arte Contemporânea. Uma decorre da outra tornando difícil a demarcação fixa de cada uma. Ambas possuem características próprias e tendo como similar a ênfase na mudança de paradigmas. Autores divergem quanto ao início da Arte Moderna, mas, aceito ponto de transformação ocorreu entre meados do século XIX até a Primeira Guerra Mundial, outros afirmam que esse período vai até 1960 ou 1970 quando iniciou a fase da Arte Contemporânea.
Certo é que, nas primeiras décadas do século XX, notadamente pós o evento da Primeira Guerra a arte deu uma guinada, numa reação aos títeres conceituais de arte até ali impostos. Os artistas europeus tinham nos Salões de Arte padrões rígidos, regras de pintura para cores, estética, temas que eram ditados pela instituição.
A nova geração rompeu com esse modelo antigo e teve em Édouard Manet, (1832), um dos precursores do movimento com a moderna temática: celebração da vida, com sua provocativa e escandalosa obra, Refeição sobre a Relva.
Além de outros artistas dessa fase, cito Gustave Caillebotte, com sua obra Raspadores do chão, (1890), no Museu D’Orsay. “A arte nasce da observação do real”, sobre o cotidiano, tema que o burguês da época certamente não compraria.
Com o advento da fotografia, em 1860, os artistas passaram a pintar cenas das ruas, utilizando-se deste instrumento. A modernidade instala a experiência da vida nas grandes cidades e suas questões sociais.
Apesar de 7anos mais novo de Manet, o pai da Arte Moderna foi Paul Cézanne, sedento de cores fortes e intensas, desprezou a perspectiva linear pois dificultava o seu trabalho.
Artistas famosos da Arte Moderna foram Georges Seurat, Edgar Degas, Gustave Courbet, Jean François Millet, Eugène Delacroix, Claude Monet, Pierre Auguste Renoir, Camile Pissarro, Auguste Rodin, Vincent Van Gogh e outros.
Sobre Arte Contemporânea discorremos na próxima coluna, em continuação.
Texto escrito por Vera Regina Bedin
Elana Campos é especialista em Atendimento Premium, com ampla experiência em gestão de pessoas. Apresentadora do programa Gen TV Entrevista e mestre da cúpula do grupo de mentoras e networking, ajuda profissionais a se posicionarem no mercado de alto padrão e a descobrirem seu potencial. Compartilha seu conhecimento sobre excelência no atendimento e desenvolvimento profissional. Formada em Processos Gerenciais, é pós-graduada em Gestão de Pessoas e Luxo, com MBA em Gerenciamento de Projetos e Design Thinking , Atualmente, conclui a graduação em Licenciatura em Sociologia.