A etapa de alfabetização e letramento é muito importante para o desenvolvimento das crianças. Desta forma, as escolas municipais de Chapeco, organizaram nas suas dependências cantinhos de leitura, sejam eles dentro das salas de aula que atendem as turmas de 1º e 2º anos ou espaços de leitura coletiva. Além disso, algumas instituições contam com carrinhos de leitura, que permitem a circulação de obras literárias diversificadas entre os estudantes.

A professora regente Eliane Mônica Segheto, do 2º ano, da EBM Vila Real, comentou que realizou pesquisas no início do ano letivo com o objetivo de montar um Cantinho da Leitura em sala de aula, que fosse atrativo e funcional para o cotidiano. “Minha preocupação era organizar um espaço aconchegante e atrativo, que despertasse a curiosidade das crianças e que fosse acessível tão logo terminassem as atividades da aula. Assim, não é preciso aguardar o dia agendado na semana para escolher as obras ou trocá-las, tornando a leitura um hábito diário para eles e os resultados disso já são visíveis”, comentou.

Além disso, a professora destacou que junto ao cantinho da leitura desenvolve o projeto sacola viajante, que contribui para estimular que a leitura aconteça em casa também, junto com as famílias. “Uma vez por semana, fazemos o sorteio para definir quem levará a sacola para casa, que contém um livro e uma ficha de leitura para ser lido com a família. É um momento de muita expectativa para as crianças, pois sabem que ao retornarem para a escola poderão apresentar a história lida para os colegas”, complementou.

As estudantes Maria Luiza Casagrande e Luiza Riva Padilha falaram sobre as próprias experiências com os projetos. “O Cantinho da Leitura é especial para mim porque a gente pode viajar junto com os livros e melhorar a nossa leitura. Dos livros disponíveis, o meu favorito é a mala maluca” disse Maria Luiza. Com relação à sacola viajante, Luiza comentou o motivo de sua alegria em poder levá-la para casa. “Eu não tenho muitos livros em casa, então poder levar a sacola viajante com um livro diferente todas as vezes, além de poder ler as histórias junto com a minha família me deixa muito feliz", completou ela.

Para a Secretária de Educação, Astrit Tozzo, cada escola teve autonomia para organizar um espaço que melhor atendesse o objetivo pedagógico traçado pelas equipes gestoras em conjunto com os professores alfabetizadores. “Os relatos da professora e das crianças nos enchem de satisfação, pois nosso trabalho é árduo e buscamos sempre contribuir da melhor forma possível com as nossas escolas e os nossos profissionais, a fim de que Chapecó continue se destacando na alfabetização e sendo exemplo para outras cidades de Santa Catarina e do Brasil”, finalizou.