Não foram poucos os conceitos de felicidade que nos foram apresentados ao longo da vida, desde os grandes pensadores até aqueles que nasceram nas rodas de amigos.

Claro que é importante ampliar nosso repertório conhecendo o que pensam os filósofos, os poetas, os estudiosos e os mais experientes sobre esse tema que até hoje desperta tanto interesse. Pois é, mas chega uma hora em temos de criar o nosso próprio conceito de felicidade.  

Talvez a vida contemporânea seja responsável, em parte, pelo pouco tempo que destinamos a observar o que gostamos, o que nos alegra e o que gostaríamos de repetir. Identificar o que nos faz feliz e, depois disso, inserir intencionalmente no nosso dia, na nossa vida. Sim, intencionalmente! Afinal, a felicidade exige movimento. 

Movimentar-se no sentido daquilo que deixa feliz, que energiza, que faz bem, que acalma, que alegra, que conforta, entre outros tantos, que cada um identificará ao escutar a si mesmo. 

Precisamos de um tempo, mesmo que seja pouco, mas que seja diário para ouvir as nossas emoções e as nossas angústias porque elas revelem muito sobre os elementos que podem compor o nosso próprio conceito de felicidade, o nosso próprio jeitinho de ser feliz. 



Vivian Ritter é Doutora em Filosofia, PhD. Especialista em Neurociência e Comportamento, Psicanalista, Professora e Coordenadora de Pós- Graduação há 16 anos. Desenvolve pessoas e organizações com palestras, aulas e treinamentos.