A Geração X, famosa por crescer ao som do rock nacional e na era de ouro da MPB, está redefinindo o conceito de envelhecimento. Com mais de 32 milhões de pessoas no Brasil, segundo o IBGE de 2022, essa geração chegou aos 60+ cheia de energia, quebrando estereótipos dos idosos do passado.
Conhecida também como “Geração Coca-Cola”, ela carrega a marca de quem viveu o mundo analógico, mas que abraça as mudanças da era digital. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em países em desenvolvimento como o Brasil, idosos são classificados a partir dos 60 anos. Mas os integrantes dessa geração não se reconhecem como “idosos” no sentido tradicional. Ao contrário: eles lutam por qualidade de vida jovem e adaptam-se rapidamente às inovações tecnológicas.
O perfil dos novos 60+
Especialistas entrevistados pelo Portal do Envelhecimento destacam que essa geração possui características únicas:
- Autossuficientes e criativos: valorizam a realização pessoal e profissional mais do que status.
- Equilibrados: sabem a importância do dinheiro, mas buscam tempo livre para amigos e família.
- Proatividade: enfrentam desafios com soluções inovadoras e lutam por autonomia em suas decisões.
- Ética de trabalho: reconhecem o valor do esforço e do comprometimento para alcançar resultados práticos e claros.
Conexão com o passado, olhos no futuro
A Geração X vive o melhor dos dois mundos. Enquanto desfrutam da nostalgia de sua juventude – música, filmes e hábitos marcantes – também se destacam pela busca de conhecimento e adaptação às mudanças tecnológicas. Essa geração observa o envelhecimento como um processo físico e emocional que pode ser gerido com cuidado e planejamento, incluindo preocupações financeiras e estruturais para uma aposentadoria que ainda consideram distante.
Com um pé no analógico e outro no digital, esses novos 60+ mostram que envelhecer é sinônimo de reinvenção, aprendizado e força.
