Praticar o bem faz bem! Conhecendo a jornada de voluntários, hoje: Roberto Zardo.
O mundo é um lugar incrível, repleto de oportunidades para servir e fazer a diferença na vida das pessoas. Em um momento em que enfrentamos guerras e muitos enfrentam desafios e dificuldades, a prática do bem e o voluntariado têm o poder de transformar vidas e comunidades. Por isso que nesta oportunidade de falar sobre o tema, trago um exemplo a ser conhecido, compartilhado e seguido, trata-se do amigo e irmão Roberto Zardo.
Zardo ofertou seu talento desde cedo para muitas organizações do segundo setor, como GM, Johnson & Johnson, Natura entre outras. Em muitas oportunidades foi o executivo que cuidava de pessoas, equipes, desenvolvimento pessoal e carreiras. Nas palavras dele: "Desde a mais tenra idade aprendi com familiares a importância de praticar valores, seguindo exemplos..."
Nascido em uma cidade pequena de Santa Catarina, Zardo nunca parou de estudar, "comecei a trabalhar muito cedo, como office boy, que foi certamente a mais rica experiência profissional que tive". Zardo, depois de 42 anos de trabalho, não parou de estudar, de trabalhar e também escrever, porém agora, na maior parte das vezes de modo voluntário, exercendo meu papel de cidadão. Acredito hoje no quadrado mágico: Valores/Família, Educação Escolar, Trabalho e Cidadania.
Quando falamos na coluna que voluntariado é uma opção, como muitas na vida, Zardo comenta: "No meu caso, a opção por querer, poder e dever ser voluntário teve como inspiração o fato de eu ter estudado, em boa parte da minha trajetória escolar, em escolas públicas. Nada mais ético do que, por meio do meu trabalho voluntário, ser grato por ter tido o privilégio de estudar em excelentes escolas onde não precisei pagar pela minha formação.
Zardo lembra dos termos "ter, ser e retribuir", entendendo que em fases da vida, ansiamos pelo TER, posteriormente o reconhecimento pelo trabalho, pelas conquistas etc., o SER, "Entretanto a vida fica menos rica se pararmos no ter e no ser. O segredo é retribuir. Devolver para a sociedade nosso melhor, por exemplo, atuando voluntariamente em causas que são aderentes aos nossos valores e que vão nos trazer paz de espírito. Acredito que a opção de ser voluntário, que escolhi livremente, permitiu que eu me tornasse um ser humano um pouco melhor".
Zardo é um ser humano de valor e continua atuando em várias entidades sem fins econômicos, entregando o seu melhor, como outrora nas organizações que fez parte. Fico feliz em trazer essa história e suas reflexões para este espaço. Querendo conhecê-lo melhor e entender ainda mais sua jornada, segue, aqui o contato do nosso entrevistado: zardo.eaa@hotmail.com
Devo lembrar a todos que o ato de voluntariar-se não conhece limites, nem de idade e nem de tempo. Cada gesto conta e faz a diferença.
Além de impactar positivamente a vida dos outros, o voluntariado também enriquece a nossa própria vida. Ele nos conecta com novas pessoas, amplia nossa compreensão do mundo e nos faz sentir que somos parte de algo maior.
Portanto, convido a todos a considerarem o voluntariado como uma parte importante de suas vidas. Sejamos a mudança que desejamos ver no mundo, praticando o bem e estendendo a mão para aqueles que necessitam. Juntos, podemos criar um mundo mais solidário, empático e compassivo, onde o amor e a compaixão são a força motriz. Vamos tornar o mundo um lugar melhor, um ato de bondade de cada vez.
Evandro Badin é graduado em Administração de Empresas pela UNOESC, especialista em Desenvolvimento de Estratégias de Apoio a Pequenas Empresas pela OIT - Organização Internacional do Trabalho – Turim / Itália e em Produtividade OIT Brasil. Diretor Executivo da Junior Achievement de Santa Catarina, membro do Conselho Municipal de Educação de Florianópolis, Membro do Comitê de Ética da Udesc, Conselheiro da Fundação Hermann Hering, Conselheiro da Associação Brasileira Comércio Eletrônico SC, Conselheiro do Movimento Santa Catarina pela Educação, Conselheiro da Câmara Italiana de Comércio e Indústria de Santa Catarina e do Observatório Social de Florianópolis.