Desde sua fundação em 2013, o Grupo Mulheres do Brasil tem se destacado como um dos maiores movimentos suprapartidários femininos do país. Criado por 40 mulheres de diversos segmentos e liderado pela empresária Luiza Helena Trajano, o grupo tem como missão principal estimular o protagonismo da mulher nos espaços de tomada de decisão, públicos e privados, visando a construção de um Brasil com maior justiça social, equidade e diversidade. Hoje, com mais de 125 mil participantes em todos os estados do Brasil e em cinco continentes, o grupo atua de forma suprapartidária para fomentar políticas afirmativas e eliminar desigualdades de gênero, raça e condição social.


O grupo é composto por mulheres de diferentes classes sociais, cores e credos, sendo o maior grupo político suprapartidário só de mulheres do país. Com 150 núcleos espalhados pelo Brasil e no exterior, qualquer pessoa que se reconheça no gênero feminino, cis ou trans, pode participar. "Para se tornar membro, basta acessar o formulário de cadastro no nosso site ou se apresentar a um núcleo da sua cidade", explica Ana Luíza Casasanta Garcia, co-líder do combate à violência contra a mulher do Grupo Mulheres do Brasil.


As principais áreas de atuação do grupo são diversas, abrangendo causas como saúde, educação, igualdade racial, empreendedorismo, longevidade, migração e refúgio, e a promoção de mais mulheres na política, entre outras. O trabalho é desenvolvido em comitês específicos, que promovem projetos e iniciativas em articulação com os poderes públicos e locais. 




Em 2024, a causa global do grupo é o combate à violência contra a mulher, com a convocação para a participação efetiva de todos os núcleos. Desde 2019, o Núcleo Florianópolis tem se destacado nesta luta, em colaboração com a Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (CEVID) do Tribunal de Justiça. Ingrid Hofstatter, Izabel Mattos e Michele Hugil, líderes do comitê, organizaram eventos em parceria com o Projeto Justiceiras e as caminhadas que marcam os 21 dias de ativismo. No último evento, realizado em 07 de junho de 2024, o projeto “Apadrinhe uma hora” foi lançado com objetivos como oferecer letramento sobre a violência contra as mulheres, atendimento psicoterapêutico, e promover a integração de serviços sociais e de segurança pública para um enfrentamento mais eficaz da violência de gênero.


Ana Luíza Casasanta Garcia, co-líder do combate à violência contra a mulher do Grupo Mulheres do Brasil, ressalta a importância da educação e da conscientização no combate à violência. "Precisamos quebrar o ciclo de violência que permeia nossa sociedade. Através da educação e da conscientização, podemos empoderar as mulheres e transformar nossa realidade", diz Ana Luíza. "O projeto ‘Apadrinhe uma hora’ é uma iniciativa fundamental para oferecer suporte psicológico e emocional às vítimas, ajudando-as a encontrar forças para superar suas adversidades."


Um exemplo de sucesso do grupo é a adoção de cartilhas informativas durante as Olimpíadas de Paris pelo Consulado Brasileiro, oferecendo orientações aos brasileiros no país. Além disso, o grupo mantém parcerias com consulados em diversos países para apoio e proteção das mulheres. No Brasil, em São Paulo e Recife, o grupo apoia salas de acolhimento às mulheres vítimas de violência junto às delegacias e atua junto ao poder legislativo para aprovação de leis que proporcionam um atendimento seguro às vítimas.


O Grupo Mulheres do Brasil continua a crescer e a influenciar positivamente o país, sempre com o objetivo de construir um futuro melhor para todos.


Acesse o site: grupomulheresdobrasil.org.br